quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LUIZA AGORA O CANADA É AQUI


 A volta de Luíza, a adolescente de 17 anos que virou febre nas mídias sociais depois de ser citada em um comercial estrelado pelo pai, o colunista social paraibano Gerardo Rabello, pode ser comparada com estratégias usadas por popstars como Madonna: a garota, que todos achavam estar no Canadá, está no País desde a última terça-feira. Durante 48 horas, enquanto o zum-zum na web crescia, ele preparava o "retorno triunfal" de Luíza, anunciado nesta quinta-feira no Jornal Hoje, noticiário da Rede Globo.


Enquanto virava trend topic no Twitter e era compartilhado em milhões de perfis no Facebook, Luíza já havia começado a capitalizar a recém-adquirida (e inesperada) fama. Em um contrato negociado pelo pai, ela gravou na quarta-feira um comercial para o mesmo empreendimento da construtora que a fez famosa - o Saint Germain Boulevard, com apartamentos vendidos entre R$ 680 mil e R$ 1,2 milhão, e dedicados à "nata" da sociedade de João Pessoa, cidade onde o pai de Luíza é um conhecido como "porta-voz" dos ricos e famosos.

A frase "menos Luiza, que está no Canadá" foi criada apenas com a intenção de justificar a ausência de um membro do clã Rabello no filme, afirma Alberto Arcela, diretor de criação da Oficina da Propaganda, agência responsável pela criação e produção do filme sobre o edifício do Grupo Conserpa. Toda a produção custou R$ 15 mil - cerca de um décimo do valor gasto para uma filmagem em São Paulo - e, segundo Arcela, o cachê de Rabello ficou entre R$ 10 mil e R$ 20 mil, valor padrão para personalidades locais.


Nesta quinta, enquanto gravava uma reportagem para a Rede Globo na Rua Oscar Freire, área de comércio nobre de São Paulo, a garota atraiu uma legião de curiosos que queriam tirar fotos com a celebridade que surgiu do "boca a boca" online. "Só se fala em você no Facebook!", gritava Edinete Gomes de Oliveira Silva, paraibana de Patos, enquanto agarrava a menina, visivelmente encabulada com tamanha atenção de uma estranha, para tirar uma foto. "Sorria, Luíza", aconselhava a mãe, Patrícia.





FONTE\ESTADÃO

















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