quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Câmara de Macaé discute implantação de VLT

Após a auditoria realizada pelo governo do Dr. Aluízio (foto) em que mostrou a inviabilidade do projeto do VLT, será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Macaé, para que haja o debate junto à população sobre o destino das duas composições que estão paradas; o ex-prefeito Riverton Mussi (PMDB) também deverá estar na audiência pública para explicar detalhes do projeto original, contrapondo o relatório realizado pela atual gestão
 Matétria completa,

Um comentário:

  1. Alexandre Said Delvaux15 de novembro de 2013 às 12:21

    Coisas do Brasil: as principais cidades da Europa usam este tipo de transporte que convive harmonicamente com os veículos, bicicletas e movimenta milhões de pessoas com segurança, conforto e rapidez, mas em Macaé, algum iluminado "decretou" a inviabilidade do trem. Tenho todas as razões para desconfiar do diagnóstico. Este é o tipo de empreendimento que o lucro não se mede apenas pela equação receita - custos, pois os ganhos estão na mobilidade, no conformo, na redução do tráfego de veículos, da poluição etc.
    Parabéns João do Microfone por trazer este assunto ao debate.
    Aproveito o espaço para sugerir o aproveitamento das linhas subutilizadas em Campos para sugerir a implantação dos VLT´s entre Ururaí e Campos, Campos e Travessão, Campos e Itereré e, mediante um estudo operacional, Campos e Goytacazes. As vias estão prontas e ajustes muito mais baratos do que construir uma malha nova e cara. Os trajetos apresentam grande fluxo de pessoas e os trens poderiam ser operados, em parceria, com as empresas privadas. Uma questão de inteligência e respeito às pessoas e zelo com os recursos públicos.

    Outra possibilidade: o trecho Campos-Macaé, por absurdo que possa parecer, está sendo devolvido pela concessionária FCA. É uma oportunidade para o seu aproveitamento para a movimentação de passageiros, pois a geometria favorece e seria viável a implantação, em parceria com empresas do setor.
    Claro que o governo teria que bancar parte dos empreendimentos, uma vez que a ferrovia não é um negócio lucrativo e o retorno do capital é lento, mas os ganhos (chamados de externalidades) são muitos, como redução de acidentes e mortes na rodovia, conforto, velocidade, comodidade etc. São necessários grandes investimentos? Depende do que se entende por grandes investimentos e quanto vale a vida das pessoas. Para um país que sonha com um fantasioso "trem-bala" os aportes são mínimos e os benefícios enormes para a sociedade. Se os governantes são incompetentes, a população é omissa, parece preferir congestionamentos, acidentes (não por acaso, morrem quase 50 mil pessoas por ano em acidentes, milhares e milhares de outros ficam seque lados e bilhões são gastos em internações, indenizações etc, no entanto alguns iluminados preferem indicar a inviabilidade do uso das ferrovias no Brasil).
    Se este debate for levado para o transporte de mercadorias, aí o absurdo é ainda maior.
    Parabéns por colocar este tema em evidência.

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