sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Justiça Federal desmente 'PINÓQUIO'

 LEIAM NA INTEGRA MATÉRIA PUBLICADA POR SUSY MONTEIRO NA FOLHA DA MANHÃ
Na nota, a Justiça Federal informa que a sentença que condenou Garotinho está no STF, pois o Ministério Público Federal recorreu para aumentar a pena, além, é claro, de recurso da própria defesa de Garotinho.
Disse, também, que o policial militar, irmão do juiz que o condenou e que Garotinho, repetidamente disse que exerceu cargo de confiança no governo Cabral, passou pelos governos Marcello Alencar, Garotinho, Benedita, Rosinha. Neste último, inclusive, foi promovido por merecimento. E que a reclamação de Garotinho contra o juiz foi arquivada no Conselho Nacional de Justiça, por não ter sido encontrada nenhuma irregularidade nas ações do juiz.
Em entrevista concedida ao RJ TV- 2ª edição, em 20 de agosto de 2014, o candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, afirmou ser “estranha” a decisão da Justiça Federal, que o condenou a dois anos e meio de reclusão pelo crime de formação de quadrilha, em 2010.
O candidato afirmou, ainda, que o magistrado responsável pela sentença “tem um irmão nomeado em um cargo de confiança do governo Sergio Cabral”. Durante a entrevista, Garotinho disse, também, ter apresentado reclamação contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A Assessoria de Imprensa da SJRJ esclarece que a sentença que condenou o candidato encontra-se no Supremo Tribunal Federal (Ação Penal 640, originária do proc. 20085101815397-2) aguardando julgamento de apelação interposta pelo próprio Garotinho e pelo Ministério Público Federal, que pleiteia o aumento da pena. Já a reclamação apresentada contra o juiz no Conselho Nacional de Justiça (processo 0004460-74.2011.2.00.0000) foi arquivada sumariamente por decisão da Corregedora Nacional de Justiça na época, Ministra Eliana Calmon, em 2012, e confirmada por unanimidade pelo plenário do CNJ, já que, após a apuração dos fatos, não foi encontrada qualquer irregularidade na atuação do magistrado.
É importante esclarecer, ainda, que o irmão do juiz, coronel da Polícia Militar hoje na reserva, exerceu funções de direção, assessoria e comando compatíveis com os postos ocupados em todos os governos desde Marcelo Alencar, passando por Anthony Garotinho, Benedita da Silva, Rosinha Garotinho e Sergio Cabral. O militar foi, inclusive, promovido por merecimento a coronel por ato privativo da ex-governadora Rosinha.
Em virtude de afirmações repetidas contra o magistrado, Anthony Garotinho foi denunciado por crime de calúnia ao Supremo Tribunal Federal (Inq 3567).

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