Aos sábados promovia eventos na cidade e no interior e chegava em casa no domingo, nunca antes das 06 horas da manha ( Nilson Maria). Descansava um pouquinho e por volta de 10horas já estava no Cine Capitólio, onde apresentava o programa Brincando com a Cidade, com transmissão pela extinta Rádio Cidade de Campos, à época de propriedade do falecido Deputado Amadeu Chacar Filho.
A produção do programa era competencia do saudoso Marcos Scáfura. Ele cuidava dos ensaios, convidava os membros do juri e, importante, chegava bem cedo para cobrir com lona preta todos os cartazes expostos no saguão do cinema, já então, especializado em filmes pornográficos. Como o programa era rigorosamente familiar, com a presença de muitas crianças, tsl medida era absolutamente necessária.
Apesar do cansaço pela noite indormida, apresentava com empolgação o “Brincando com a Cidade” que tinha, entre seus patrocinadores, inclusive, a famosa Coca-Cola.
Lembro-me bem de uma tarde em que recebi um calouro exótico. Eu não assistia os ensaios e só tinha conhecimento da programação na hora em que ela ia ao ar. Minha tarefa era, apenas, a de apresentar o programa. Anunciei o calouro, brinquei com ele para descontrarir o ambiente e perguntei:
- Vai cantar o que?
E ele respondeu:
- Vou cantar, de Roberto Carlos “a mãe de cidão”.
Fiquei mudo, afinal não conhecia aquela música, podia ser algum novo lançamento do Rei.
O conjunto entrou com a introdução, o cidadão começou a cantar e lá pelas tantas mandou:
-…nos lençois macios, “a mãe de cidão”…
Cruz credo, ele queria dizer “Amantes se Dão”…
Noutro dia, outo calouro anunciou que iria cantar “a música da CELF”
A CELF era a companhia que explorara energia elétrica no Estado. Fiquei preocupado, afinal ele iria cantar um jingle publicitário, fazer propaganda e a emissora não tinha contrato com a CELF. Bem, pensei eu, isso é responsabilidade do Marcos Scáfura.
O conjunto deu a introdução e o calouro iniciou:
- Au bai mai celf…
Ele estava tentando cantar um sucesso da época, a música All By My Self.
Nesta época, no conjunto que acompanhava os artistas e calouros, pontificava um jovem contrabaixista. Com a minha mania de colocar apelidos passei a chamá-lo de Renato Arpoador. O apelido pegou, Renato rodou pelo Brasil como músico do extinto conjunto Ginga Pura e hoje, de novo em Campos, é respeitado como músico que toca todos os instrumentos e é capaz de tocar bateria por partitura (algo raro), sendo respeitado como o nosso melhor arranjador.
A produção do programa era competencia do saudoso Marcos Scáfura. Ele cuidava dos ensaios, convidava os membros do juri e, importante, chegava bem cedo para cobrir com lona preta todos os cartazes expostos no saguão do cinema, já então, especializado em filmes pornográficos. Como o programa era rigorosamente familiar, com a presença de muitas crianças, tsl medida era absolutamente necessária.
Apesar do cansaço pela noite indormida, apresentava com empolgação o “Brincando com a Cidade” que tinha, entre seus patrocinadores, inclusive, a famosa Coca-Cola.
Lembro-me bem de uma tarde em que recebi um calouro exótico. Eu não assistia os ensaios e só tinha conhecimento da programação na hora em que ela ia ao ar. Minha tarefa era, apenas, a de apresentar o programa. Anunciei o calouro, brinquei com ele para descontrarir o ambiente e perguntei:
- Vai cantar o que?
E ele respondeu:
- Vou cantar, de Roberto Carlos “a mãe de cidão”.
Fiquei mudo, afinal não conhecia aquela música, podia ser algum novo lançamento do Rei.
O conjunto entrou com a introdução, o cidadão começou a cantar e lá pelas tantas mandou:
-…nos lençois macios, “a mãe de cidão”…
Cruz credo, ele queria dizer “Amantes se Dão”…
Noutro dia, outo calouro anunciou que iria cantar “a música da CELF”
A CELF era a companhia que explorara energia elétrica no Estado. Fiquei preocupado, afinal ele iria cantar um jingle publicitário, fazer propaganda e a emissora não tinha contrato com a CELF. Bem, pensei eu, isso é responsabilidade do Marcos Scáfura.
O conjunto deu a introdução e o calouro iniciou:
- Au bai mai celf…
Ele estava tentando cantar um sucesso da época, a música All By My Self.
Nesta época, no conjunto que acompanhava os artistas e calouros, pontificava um jovem contrabaixista. Com a minha mania de colocar apelidos passei a chamá-lo de Renato Arpoador. O apelido pegou, Renato rodou pelo Brasil como músico do extinto conjunto Ginga Pura e hoje, de novo em Campos, é respeitado como músico que toca todos os instrumentos e é capaz de tocar bateria por partitura (algo raro), sendo respeitado como o nosso melhor arranjador.
fonte/Nilson Maria,locutor da radio Absoluta AM 1470
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