O Superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, Ara Apkar, defendeu o uso dos canais 5 e 6 para digitalizar o rádio. Os canais estão localizados na faixa de 76 MHz a 88 MHz, que deve ficar disponível em 2016, com o término da digitalização da TV.Para ele, a realocação é necessária principalmente em áreas onde há maior demanda por espectro. A situação é mais crítica nos grandes centros urbanos. “É imprescindível abrir os canais 5 e 6 para a digitalização, senão, vocês (radiodifusores) não vão conseguir alocar nada”, afirmou, durante palestra no SET Centro-Oeste, nesta quinta-feira (20). O evento foi promovido pela Sociedade Brasileira de Televisão, em Brasília.
A posição do superintendente é semelhante ao do setor de radiodifusão. Em junho, a Abert e as associações estaduais manifestaram favoráveis à migração. Mas, as entidades acreditam que essa é a solução atual para digitalizar o rádio AM, além das emissoras de ondas curtas (OC) e tropicais (OT). Estudo da Anatel mostrou que a proposta é tecnicamente viável. Ara fez recomendações ao setor. Foi enfático ao dizer que as rádios precisam se organizar e traçar um plano. “Tem que começar a falar abertamente ao governo o que vocês estão buscando. Por onde começar? O que queremos com a digitalização?”, disse. Ele também defendeu que medidas sustentáveis devem ser incluídas no planejamento.
Outra solução seria a digitalização direta do sinal, sem transmissão paralela no analógico, pelo menos onde o espectro for mais congestionado. Segundo Ara, o ‘modo híbrido’ vai causar um ‘inchaço’ nas faixas de radiofreqüência, o que pode resultar em interferências e limitar a entrada de novas emissoras no mercado.Já o modo ‘full digital’, segundo Ara, evitaria situações de sobreposição de canais adjacentes, tanto no HD Rádio, quanto no DRM. As duas tecnologias, americana e européia, respectivamente, são testadas pelo Ministério das Comunicações. Ara afirmou que “espera até hoje” uma manifestação do setor sobre a realocação dos canais 5 e 6. Mas, em junho, a Abert encaminhou documento aos ministérios da Comunicação e do Desenvolvimento do Comércio e Indústria e à própria Anatel, manifestando a posição das rádios quanto ao assunto. (Abert/Acaert)
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A posição do superintendente é semelhante ao do setor de radiodifusão. Em junho, a Abert e as associações estaduais manifestaram favoráveis à migração. Mas, as entidades acreditam que essa é a solução atual para digitalizar o rádio AM, além das emissoras de ondas curtas (OC) e tropicais (OT). Estudo da Anatel mostrou que a proposta é tecnicamente viável. Ara fez recomendações ao setor. Foi enfático ao dizer que as rádios precisam se organizar e traçar um plano. “Tem que começar a falar abertamente ao governo o que vocês estão buscando. Por onde começar? O que queremos com a digitalização?”, disse. Ele também defendeu que medidas sustentáveis devem ser incluídas no planejamento.
Outra solução seria a digitalização direta do sinal, sem transmissão paralela no analógico, pelo menos onde o espectro for mais congestionado. Segundo Ara, o ‘modo híbrido’ vai causar um ‘inchaço’ nas faixas de radiofreqüência, o que pode resultar em interferências e limitar a entrada de novas emissoras no mercado.Já o modo ‘full digital’, segundo Ara, evitaria situações de sobreposição de canais adjacentes, tanto no HD Rádio, quanto no DRM. As duas tecnologias, americana e européia, respectivamente, são testadas pelo Ministério das Comunicações. Ara afirmou que “espera até hoje” uma manifestação do setor sobre a realocação dos canais 5 e 6. Mas, em junho, a Abert encaminhou documento aos ministérios da Comunicação e do Desenvolvimento do Comércio e Indústria e à própria Anatel, manifestando a posição das rádios quanto ao assunto. (Abert/Acaert)
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