Michael Jackson estava quase cego, quase nunca comia bem e tinha problemas urinários, chegando mesmo a molhar a roupa, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (11) em Los Angeles, durante o julgamento do médico Conrad Murray, acusado do homicídio culposo do cantor.
Durante o julgamento, imagens inéditas da autópsia do corpo de Michael Jackson foram exibidas.Em depoimento à polícia apresentado esta terça-feira, na retomada do julgamento contra Murray, após o feriado de segunda-feira nos Estados Unidos, o doutor disse ter percebido que "Jacko" tinha outros médicos que receitavam remédios ao ídolo pop.
Murray, de 58 anos, contou que Jackson ia a um médico, um respeitado dermatologista de Beverly Hills, o doutor Arnold Klein, três vezes por semana, e às vezes voltava "esgotado" depois das sessões, com dificuldades para ensaiar a série de espetáculos previstos para Londres que ele preparava.
"Sua equipe de produção me disse recentemente que seu pior dia no set era quando ia ao consultório do doutor Klein, o que ocorria aproximadamente três vezes por semana", disse Murray.
"E quando voltava, estava basicamente esgotado e demorava 24 horas para se recuperar", disse no depoimento tomado pela polícia dois dias depois da morte do cantor. "Sua visão estava muito, muito ruim. Portanto, calculei que podia ser legalmente cego", continuou o médico.
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