quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Enquanto os cariocas protestavam na Cinelândia, os governadores do Nordeste afinavam o discurso em defesa da direito da região por uma fatia dos recursos dos royalties do Petróleo



 Enquanto os cariocas protestavam na Cinelândia, os governadores do Nordeste afinavam o discurso em defesa da direito da região por uma fatia dos recursos dos royalties do Petróleo, durante reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, realizada nesta quinta-feira, na Sudene. A distribuição dos recursos do pré-sal vem gerando polêmica, opondo estados produtores e não-produtores.
Rápido no discurso, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não perdeu tempo e se pronunciou, na quinta-feira (10), sobre as manifestações que tentam barrar, na Câmara dos Deputados, a nova lei que define uma mudança no projeto de distribuição dos recursos. Eduardo defendeu veementemente o direito da região em participar da distribuição dos royalties do petróleo
 O discurso do pernambucano, Eduardo Campos, foi bastante aplaudido e endossado pelos governadores e políticos que estavam presentes na reunião da Sudene. A maioria tinha o mesmo tom conciliador de Campos, mas alguns, como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), adotaram um discurso mais radical. “Defendo inclusive a distribuição (dos royalties) inversamente proporcional ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Acho que Deus não pensou em capixabas ou paulistas ou nos cariocas, mas sim em todos os brasileiros”, afirmou Wagner.
 Até mesmo o secretário de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais, Gil Vicente, que representou o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), defendeu a legitimidade da reivindicação: “Minas também faz coro com o Nordeste.”.

Um comentário:

  1. Será que alguns destes senhores fizeram alguma menção ao pacto federativo? Será que esses governadores oportunistas comentaram sobre a diferença entre imposto e royaltes? Acho que nós fluminenses e capixabas devemos nos mirar nos gauchos, que por se tratar de um Estado que faz divisa com Uruguai e Argentina, são nacionalistas natos. Devemos sim, se roubarem nossa compensação financeira, quebrando os dois Estados, ir a luta. Deve haver alguma maneira de impedir que o petróleo saia das plataformas. Mas uma coisa tem que existir, ou seja, probidade no trato com o dinheiro público e que todos os políticos dos dois Estados se unam, deixando de lado o palanque pessoal. Isso serve para o casal Garotinho principalmente.

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