No jargão do mercado financeiro, uma ação que derrete nas mãos dos investidores é chamada de “mico”. Um desses papéis é o da empresa LLX, do bilionário Eike Batista. Esta empresa constrói no Rio de Janeiro o Porto do Açu e suas ações já caíram 37% no ano, enquanto a queda do Índice Bovespa é de 16,9%. No mercado, os negócios de Eike Batista são vistos com desconfiança crescente pelos investidores, mas o mesmo não pode ser dito pelos gestores do FI-FGTS, um fundo administrado pela Caixa Econômica Federal e pelo Ministério do Trabalho, que aplica recursos dos trabalhadores. Nesta semana, o FI-FGTS socorreu a LLX com uma operação de R$ 1 bilhão, que acaba de sair do forno. É um empréstimo subsidiado, muito abaixo da taxa Selic.
Nos últimos três anos, foram desembolsados R$ 17 bilhões pelo FI-FGTS, dos quais quase R$ 4 bilhões foram direcionados à Odebrecht. Neste caso, não foram nem sequer empréstimos. Usando dinheiro dos trabalhadores, o governo comprou participações minoritárias em vários negócios da empreiteira baiana (leia mais aqui). O FI-FGTS também foi usado para comprar ações de empreendimentos da Alusa, do empresário Paulo Godoy, que se notabilizou pelo episódio dos dólares na cueca (leia mais aqui). Agora, com Eike Batista, é mais um empresário próximo ao poder que acessa os cofres do FGTS – o bilionário carioca, além de financiar o filme “Lula, o filho do Brasil”, também pagou milhões por um terno de Lula, num leilão beneficente organizado pela ex-primeira-dama Marisa Letícia
fonte/BR noticias
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