domingo, 14 de abril de 2013

"PIMENTA NO FUX DOS OUTROS E REFRESCO"


Enquanto o PT discute se deve ou não propor o impeachment do ministro do Luiz Fux, que teria prometido livrar a galera do mensalão em troca de sua indicação para o Supremo Tribunal Federal, sua participação em outros processos também poderá ser questionada. Um exemplo, a disputa pelos royalties do petróleo entre estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, com outras unidades da Federação.
 A Folha de S. Paulo noticiou que Fux desistiu de comemorar seus 60 anos na festa que seria oferecida pelo advogado Sérgio Bermudes, do Rio de Janeiro, para mais de 300 convidados da área jurídica, além do governador do Rio, Sergio Cabral, e do prefeito Eduardo Paes. Na festa, seria lançado o nome de Mariana Fux, filha do ministro e advogada do escritório de Bermudes, para uma vaga de desembargadora, no Rio de Janeiro – numa indicação que depende diretamente de Cabral.
Fux ho! Desistiu da festinha diante da repercussão negativa do babado, Bermudes afirmou que estava "pagando do próprio bolso" a festa (amigão esse hem!).Nesta semana, o ministro esteve em evidência depois que o ex-ministro José Dirceu (o Chefão) afirmou ter sido procurado por ele, que lhe prometera a absolvição na Ação Penal 470 (mensalão), em busca de apoio para o STF. Fux não desmentiu, alegando que "não polemiza com réus".
Sendo verdadeira ou não, a acusação de Dirceu, cria-se um fato constrangedor para a Justiça brasileira: a presença de um ministro na suprema corte que negociaria decisões em troca de benefícios pessoais. E se essa hipótese puder ser admitida, Fux não poderá votar na questão dos royalties, uma vez que tem interesse direto na indicação da filha pelo governador Cabral.
Base da fonte/br noticias

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